O tempo passa, você cresce e perde um pouco a noção do seu peso, comparado com a sua altura. Isso pode trazer alguns problemas sérios para a saúde que vão desde sobrepeso até doenças cardíacas. No entanto, é possível descobrir o peso ideal a partir de informações básicas que podem ser acessadas com o uso de algumas ferramentas e equipamentos básicos.
A seguir, vamos mostrar para você mais detalhes sobre o IMC, incluindo para que ele serve e como calculá-lo. Além disso, também vamos considerar dois tipos de dieta, sendo uma para perder e outra para ganhar peso, auxiliando você a chegar no peso adequado sem comprometer a sua saúde. Continue a leitura!
O que é IMC
Criado no século 19 por Lambert Quételet, conhecido pela sua expertise como matemático, astrólogo, demógrafo e estatístico, o Índice de massa corpórea, o IMC consiste em um cálculo mundial feito por nutricionistas a fim de diagnosticar quadros de obesidade ou desnutrição. Se trata de uma medida adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a fim classificar os dois distúrbios alimentares com mais precisão.
Como calcular
Para calcular o índice corporal você deve fazer a seguinte operação matemática: multiplique a sua altura por ela mesma e divida o resultado pelo seu peso. Vamos supor que você tenha 1,80 de altura e pese 85kg. Com essas informações em mãos, faça a conta abaixo:
1,80 x 1,80 = 3,60
85 (peso) / 3,60
23,6
Agora basta comparar os com valores registrados na tabela a seguir:
Classificações de peso
Com base na tabela acima, já é possível ter uma ideia mais concreta sobre como equilibrar o seu peso com a altura para evitar ultrapassar a linha de sobrepeso, por exemplo. Mas, mesmo assim, o que caracteriza cada um desses status? É isso que vamos tentar responder a seguir.
Abaixo do peso
Quando um indivíduo se encontra abaixo do peso recomendo para a sua altura, podemos dizer que ele se encaixa nessa categoria. Essa condição pode ter mais de uma origem, sendo que as mais comuns estão associadas à deficiências e transtornos alimentares como bulimia e anorexia.
A ausência de nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo (vitaminas, sais minerais, proteínas e gorduras) também pode ser considerada a causa da perda de peso, assim como estar diante de situações constantes de ansiedade e estresse. Ambos tendem a causar perda de apetite e de massa corporal.
Seja qual for a origem do emagrecimento é sempre recomendado procurar por um médico o mais rápido possível, a fim de evitar possíveis complicações. Ele é o profissional mais indicado para diagnosticar caso a caso, orientando para o melhor tratamento.
Peso ideal
Uma pessoa saudável mantém um peso equilibrado ao longo de toda a sua vida. Caso o resultado do seu IMC esteja entre 18,6 e 24,9, você está na faixa ideal de peso. Isso pode ser um indicativo de que o consumo de alimentos, frutas, verduras e legumes está em dia.
Para alcançar essa faixa de peso também é preciso saber qual é a sua quantidade de calorias que devem ser consumidas ao longo do dia. Isso ajuda a ter uma base para mantê-lo por um período de tempo ainda maior.
Sobrepeso
O estilo de vida agitado das grandes cidades, somado ao sedentário e aos maus hábitos alimentares, aumenta as chances de alguém ter sobrepeso. Neste estágio, o peso está superior à sua altura, idade e sexo.
Aqui há um maior risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia (excesso de gordura no sangue que pode levar ao infarto e derrame), entre outras doenças.
Portanto, a prática de atividades físicas, o menor consumo de alimentos industrializados e uma dieta balanceada podem ajudar você a perder peso com saúde, fortalecer a imunidade e ter mais qualidade de vida.
Primeiro grau de obesidade
Considerado um problema de saúde pública, a obesidade ainda é tratada de forma diferenciada pela comunidade médica que precisa de mais dados além do IMC para diagnosticá-la corretamente. Neste caso, outras variáveis são consideradas como:
- Peso
- Altura
- espessura da dobra cutânea (que inclui as regiões do bíceps, tríceps, subescapular e suprailíaca)
- percentual de gordura (acima de 25% e 30% já é considerado obeso)
Quando outras doenças estão associadas a este nível de obesidade, recomenda-se a realização de uma cirurgia bariátrica. No entanto, ela deve ser feita em último caso quando todas as opções disponíveis se esgotam, não restando outra alternativa.
Segundo grau de obesidade
A partir do momento em que o indivíduo atinge o segundo grau de obesidade, logo ele está exposto a problemas de saúde mais graves como acidente vascular cerebral, diabetes mellitus, hipertensão, infarto agudo do miocárdio, doenças nas articulações e esteatose hepática (acúmulo de gordura nas células do fígado).
O tratamento para a obesidade de segundo grau exige o envolvimento de mais de um profissional, sendo essencial a presença de um nutricionista, psicólogo e médico. Dependendo do caso avaliado, a cirurgia bariátrica se torna uma opção de tratamento complementar.
Obesidade mórbida
Um dos graus mais graves de obesidade exige intervenção médica imediata, já que existe o risco do paciente ter morte súbita. No entanto, esse quadro pode ser invertido se for identificado nos seus primeiros estágios.
Como o paciente está com um elevado grau de obesidade, a prática de atividade física se torna restrita. Neste caso, a cirurgia de redução de estômago é recomendada para acelerar a perda de peso e facilitar a mobilidade do indivíduo. Há também a necessidade de fazer um acompanhamento constante a fim de estimular a readequação alimentar e a prática de exercícios físicos.
Dieta para emagrecer
Emagrecer com saúde não é uma tarefa fácil, mas isso não significa que é impossível. É preciso entender que o corpo deve gastar mais calorias do que consome e isso pode ser feito por meio da seleção do que se come no dia a dia, apostando em qualidade ao invés de quantidade.
Manter o corpo saciado, investir no sono, se alimentar em intervalos regulares, consumir saladas, legumes e verduras e alimentos ricos em fibras e disponíveis em versões integrais são alguns exemplos de ajustes na dieta e na rotina que ajudam a manter a saciedade por mais tempo e emagrecer com saúde.
E por falar em uma dieta para perder peso, ele ainda precisa conter oleaginosas, queijos, carnes, frutas, grãos, saladas cruas, damasco e leite desnatado. Este último conta com uma quantidade baixa de gorduras e é abundante em proteínas, estimulando a saciedade.
Dieta para ganhar peso
Engordar não significa consumir um monte de calorias de forma descontrolada. Isso pode gerar complicações futuras para a saúde, dependendo do tipo de alimento consumido. Fontes alimentares industrializadas com excesso de sódio e gorduras trans são os maiores vilões do organismo. Portanto, devem ser evitadas sempre que possível.
No lugar desses alimentos, você pode incluir carboidratos simples, mas com moderação. Vale até incluir carboidratos complexos que estão presentes nos cereais e pães integrais, pois eles contam com fibras que fazem bem para o trato digestivo.
Eles ajudam a manter a saciedade e fornecem os nutrientes necessários para os músculos se desenvolverem. O consumo progressivo de todos esses alimentos vai elevar o consumo calórico sem que a saúde fique comprometida, favorecendo o ganho de peso.
Agora que você já sabe como descobrir o seu peso ideal e como ajustar a sua dieta para ganhar ou perder peso, aproveite para continuar navegando pelo nosso blog para ficar por dentro de todas as novidades sobre saúde, bem-estar, qualidade e outros temas do seu interesse. Não se esqueça também de visitar nossa loja e conhecer os melhores suplementos alimentares da atualidade.